Ao realizar um procedimento cirúrgico na área da odontologia, em casos de extração de terceiro molar, observa-se que pode haver intercorrências, uma delas é a parestesia, que pode ser descrita como uma condição onde há perca da sensibilidade dos nervos lesionados e formigamento da região. Tal lesão se apresenta de forma permanente ou temporária, sendo na maioria dos casos o nervo alveolar inferior e o nervo lingual afetados, resultando em incômodo e desconforto ao paciente. O quadro pode ser revertido de forma espontânea com o passar do tempo ou com intervenções terapêuticas, como acupuntura, laserterapia, e os medicamentos que são derivados do complexo vitamínico B1. Para evitar que lesões como a parestesia aconteçam, é necessário um planejamento cirúrgico adequado a cada caso, exames de imagem como a radiografia panorâmica e a tomografia computadorizada de feixe cônico, que possam qualificar a dificuldade da operação e para a escolha das técnicas cirúrgicas mais apropriadas. Tendo em vista tais casos recorrentes nos consultórios, o presente trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão de literatura, buscando observar a ligação entre a remoção do terceiro molar com a parestesia nos nervos envolvidos, como evitar que isso ocorra, e como tratá la quando necessário. Para tal, foi realizado uma pesquisa informativa, sendo usado dados de artigos publicados, em português, nos últimos 4 anos, com base nas referências: Scielo e Pubmed. Portanto, serão discorridos tais assuntos durante o artigo, e como intervenção terapêutica pode auxiliar dos casos mais leves ao mais severos.