A Odontologia Forense, um campo das ciências diretamente relacionado à identificação de indivíduos em circunstâncias desafiadoras, tem desempenhado um papel crucial na resolução de questões que transcendem as barreiras da vida e da morte. A identificação após a morte (post mortem) permanece como uma faceta vital desta área, na qual o DNA dentário, extraído da polpa, emergiu como uma ferramenta inovadora e complementar na busca por respostas em casos complexos, onde não há disponibilidade de documentação odontológica ante mortem para comparação. A presente revisão de literatura busca fornecer uma análise abrangente, fundamentada e crítica da evolução da identificação post mortem no Brasil, estabelecendo a importância do material genético dental e explorando as implicações éticas, legais e técnicas na prática da Odontologia Forense, a fim de compreender as complexidades que cerceiam este processo, mantendo a integridade e a justiça como princípios norteadores. Foram utilizadas bases de dados, como Google Acadêmico, PUBMED e SCIELO, por meio das palavras-chave: odontologia legal, DNA, post mortem, identificação humana. A análise dos estudos incluídos oferece percepções acerca dos avanços, desafios e tendências na área, sendo essencial para complementar a capacidade de resposta aos desafios que permeiam o processo de identificação humana. Assim, entende se que esta área emerge como um campo de estudo essencial na identificação post mortem, apresentando junto a ela uma série de desafios, perspectivas e responsabilidades para profissionais e pesquisadores, visto que há situações em que apenas o DNA presente na polpa dentária oferecerá a possibilidade de identificação ao indivíduo