Esse trabalho busca relatar quatro casos clínicos em que foram apresentadas múltiplas formas de tratamento de ameloblastomas. Apesar do conhecimento acerca da etiopatogenia dos ameloblastomas, a escolha do tratamento dessas lesões é controversa para os profissionais, divididos entre terapias cirúrgicas conservadoras e radicais, ambas defendidas na literatura. Os pacientes foram apresentados ao serviço, sendo dois do sexo masculino e dois do feminino, com idades variáveis de 29 a 92 anos, todos apresentando ameloblastomas sólidos na mandíbula. Em discussão com a equipe, foram considerados idade, comorbidades, localização e tamanho das lesões entre outros fatores para definirem os tratamentos cirúrgicos a serem realizados nos pacientes individualmente. Os tratamentos escolhidos compreenderam marsupializações, enucleações, tratamentos das superfícies ósseas com Solução de Carnoy, ressecções marginais e parciais. Atualmente, os pacientes encontram-se em proservação com a equipe, livres de sinais compatíveis com recidivas, alguns deles aguardando reconstruções ósseas e/ou instalação de implantes para reabilitação protética. Segundo a literatura as formas de tratamentos mais realizadas são as radicais, isso por conta de sua baixa taxa de recidiva, com isso vê-se a necessidade do paciente passar por uma posterior reconstrução para redução dos impactos causados pelo defeito ósseo. Os casos relatados mostram a variedade de tratamentos para ameloblastomas existentes, e para que o profissional consiga definir o melhor tratamento para cada paciente deve-se considerar fatores individuais, sendo o acompanhamento pós-operatório de extrema importância para proservação de casos