Levando em consideração o uso excessivo de aparelhos celulares e redes sociais, dando enfoque ao público de alunos do ensino superior, esse estudo tem como objetivo apresentar através da revisão de literatura quais os impactos causados pelo uso exagerado de aparelhos celulares em estudantes de cursos superiores, especificamente o transtorno denominado nomofobia, originado da combinação dos termos “no mobile” (sem celular) e “phobia” (fobia). A nomofobia é caracterizada como um fenômeno psicológico em que as pessoas apresentam quadros de ansiedade, medo e/ou estresse quando se encontram sem seu smartphone ou dispositivo móvel. A Organização Mundial de Saúde (OMS), orienta para que seja feita a inclusão desse transtorno no Código Internacional de Doenças (CID-10). No âmbito do ensino superior, os danos são enormes tais como a falta de concentração, o desinteresse no processo de aprendizagem, o baixo rendimento nas atividades acadêmicas, a diminuição da conectividade com o córtex orbitofrontal, principal responsável pela tomada de decisões baseadas em valores, comparando custos e benefícios. Podemos citar ainda outros danos como o desencadeamento de doenças associadas à ansiedade, ao pânico e à depressão. Conclui-se que a necessidade de busca e investigação a respeito do assunto é sumamente importante, embora o conhecimento e o domínio dessa patologia seja escasso, com poucas pesquisas sobre o assunto. A busca de informações englobou os anos de 2013 a 2023, em língua estrangeira e nacional, feitas através dos sites de busca Scientific Electronic Library Online (SciELO), e Google Acadêmico