E-RACE - REVISTA DA REUNIÃO ANUAL DE CIÊNCIA E EXTENSÃO, No 13

Tamanho da fonte:  Menor  Médio  Maior

DEFEITO DE DESENVOLVIMENTO DE ESMALTE E O BAIXO ÍNDICE APGAR: REVISÃO DE LITERATURA

Nicole Martins RIBEIRO, Renata Pereira GEORJUTTI, Maria Cláudia Nunes TEODORO, Débora Souto SOUZA

Resumo


A literatura levanta a hipótese de que um índice apgar (IA) desfavorável para a saúde do bebê pode predispor ao defeito de desenvolvimento de esmalte (DDE). Assim o objetivo do presente estudo foi compilar os dados na forma de revisão de literatura para avaliar se há associação entre um IA desfavorável DDE em crianças e adolescentes. Para realizar a revisão integrativa da literatura, duas bases de dados eletrônicas foram utilizadas (PubMed e Scielo), com as procuras realizadas em agosto de 2022. A maioria dos estudos não levam em consideração os fatores de confusão para a associação do baixo IA e o DDE, como parto prematuro e baixo peso ao nascer, o que pode confundir os reais resultados. A taxa de prevalência de DDE entre as crianças com IA desfavorável gira em torno 79%. Muitas associações estatisticamente significativas são encontradas entre IA desfavorável e DDE, mas há estudos que não observam a mesma associação. O minuto de avaliação do IA desfavorável mais utilizado foi o primeiro minuto do nascimento, alguns estudos não definiram os critérios para a avaliação do IA. Conclui-se que há uma divergência na literatura quanto a real associação, mostrando a necessidade de mais estudos, de preferência que controlem os fatores de confusão e que utilizem critérios padronizados pela Organização Mundial de Saúde para a definição de IA favorável e desfavorável.

Texto Completo: SINUS LIFT, LEVANTAMENTO PDF