A obesidade infantil é uma preocupação global, logo se destaca a necessidade de estratégias preventivas eficazes, sendo o Índice de Massa Corporal (IMC) fundamental para esta análise. Este estudo abrange o período de 2008 a 2023, utilizando o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para análise descritiva e evolutiva dos índices de IMC por idade. O subgrupo analisado foi o de crianças brasileiras, com idades de zero a menores de cinco anos. Este estudo descritivo transversal utilizou análise documental e técnicas quantitativas para examinar dados do Ministério da Saúde, concentrando-se em "Relatórios Consolidados" e "Estado Nutricional" revelando valores relativos de magreza, eutrofia, risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade durante o período selecionado. Os dados foram organizados em uma planilha, sendo seguida por análise estatística descritiva com o software BioStat, e um gráfico representou a evolução do excesso de peso de 2008 a 2023. Como iniciativa para redução da obesidade infantil, o governo federal implementou programas que visam este fim, como o Proteja, criado em 2021. Durante o levantamento, observou-se uma diminuição nas taxas de obesidade infantil, destacando percentuais inferiores a 7% a partir de 2021 (6,5% em 2022 e 5,6% em 2023). Essa redução indica mudanças no cenário nutricional infantil nos últimos anos do estudo. Entre as alterações, destacam-se a vigilância alimentar e nutricional, diagnóstico precoce, promoção da saúde escolar, educação para hábitos saudáveis, formação profissional, e parcerias comunitárias para ambientes saudáveis. Palavras chave: Obesidade. Obesidade infantil. Índice de massa corporal por idade.