A desnutrição infantil constitui um desafio global que compromete o crescimento e desenvolvimento das crianças. Com a pandemia de COVID-19, as preocupações sobre desnutrição infantil intensificaram-se devido a diversos fatores, incluindo o aumento da desigualdade social e dos preços dos alimentos, reduzindo o acesso a eles. O levantamento de dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) de 2008 a 2023 revela uma análise detalhada dos percentuais de magreza e magreza acentuada nos períodos pré, durante e pós-pandemia. Este estudo descritivo transversal empregou análise documental e técnicas quantitativas para examinar dados do Ministério da Saúde, com foco em "Relatórios Consolidados" e "Estado Nutricional", revelando valores relativos de magreza e magreza acentuada durante o período selecionado. Os dados foram organizados em uma planilha, seguida por análise estatística descritiva com o software BioStat, e um gráfico representou a evolução dos índices levantados. A análise dos valores pré-pandemia (2008-2019) revelou uma média de 5,5% de magreza em crianças de zero a cinco anos, diminuindo para 5,1% durante a pandemia (2020-2022) e atingindo 4,4% no pós-pandemia (2022). O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) desempenha um papel crucial no combate à desnutrição e na promoção da saúde estudantil no Brasil. A pandemia da COVID-19 afetou a alimentação infantil, aumentando vulnerabilidades, mas não impactou negativamente os índices de magreza em crianças nesta faixa de idade. A conclusão destaca a necessidade contínua de priorizar a nutrição infantil por meio de esforços governamentais, organizações não governamentais e da comunidade internacional. Palavras Chave: COVID-19. Desnutrição infantil. Pandemia e desnutrição infantil.