A qualidade de vida (QV) é definida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto cultural e no sistema de valores em que ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, preocupações.” Os danos neurológicos podem limitar de modo significativo o desempenho funcional do indivíduo, com consequências negativas nas relações pessoais, familiares, sociais e, sobretudo na qualidade de vida. Objetivo geral foi avaliar a qualidade de vida em pacientes com sequelas neurológicas, atendidos na clínica escola de Fisioterapia - UNITRI. O estudo trata-se de uma pesquisa prática aplicada em campo, de objetivo explorativo, abordagem quantitativa e delineamento transversal. Foi aplicado o questionário SF-36, são avaliados 20 indivíduos portadores de doenças neurológicas no período de fevereiro a março de 2020. Dos resultados encontrados a média de idade dos pacientes foram 52 anos e 5 meses. A correlação entre idade e vitalidade obteve valor significativo (p=0,011), além disso os valores de correlação entre idade e aspectos sociais também demonstraram resultados importantes e significativos (p=0,00). Foi encontrado as diferenças estatisticamente significantes, entre os valores dos Domínios: Dor (p=0,048), Vitalidade (p=0,0027), Aspectos Sociais e Saúde Mental (p=0,0002), sendo que os pacientes mais velhos obtiveram valores mais elevados do que os mais novos, nos quatro casos. Concluímos que os domínios mais baixos que foi considerado de pior incapacidade foram Limitação por Aspectos Emocionais e Limitação por Aspectos Físicos, na medida em que as idades aumentam a incapacidade também aumenta, influenciando diretamente na reabilitação de pacientes acometidos por doenças do sistema nervoso. Palavras chave: qualidade de vida, neurologia, clinica escola