O esporte adaptado surgiu da década de 40, na cidade de Aulesbury na Inglaterra. No Brasil, o termo “esporte adaptado” é usado para se referir a inclusão de pessoas com deficiência física no esporte, as modalidades descritas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro são 28. Atualmente o papel da fisioterapia no esporte não é somente fornecer tratamento para reabilitação de lesões como também é de extrema importância para preveni-las e auxiliar na recuperação do atleta após a partida e apoiar durante as competições. O estudo traz a prevalência de lesões em atletas do esporte adaptado bem como condutas para prevenção e reabilitação fisioterapêutica. Foi realizada uma procura nas plataformas de dados Scielo, PEDro, PubMed e Lilacs no qual foram selecionados 10 artigos nesta revisão. Os critérios de inclusão foram: artigos dos últimos 8 anos, artigos em inglês, português, gratuitos, que relacionem a atuação fisioterapêutica e/ou atletas praticantes do esporte adaptado e os critérios de exclusão: artigos com mais de 8 anos de publicação, pagos, duplicados, que não correlacionasse a pessoas deficientes praticantes do esporte adaptado. As condutas mais citadas foram a de mobilização, acupuntura, exercícios de reabilitação, eletroterapia (TENS) e taping. As lesões mais recorrentes foram as lesões na região do ombro e as demais lesões como em lombossacral e membros inferiores. Ficou evidente a falta de estudos recentes sobre a atuação e a importância do fisioterapeuta no esporte adaptado, entretanto, a hipótese do trabalho de que o tratamento fisioterapêutico possibilita a prevenção e reabilitação de lesões foi confirmada pelo presente estudo. Palavras-chaves: esporte adaptado; lesões; tratamento; fisioterapêutico; pessoas com deficiência; atletas.