E-RACE - REVISTA DA REUNIÃO ANUAL DE CIÊNCIA E EXTENSÃO, No 13

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ABERTURA CORONÁRIA PELA VESTIBULAR: TÉCNICA DE BASTIEN – RELATO DE CASO CLÍNICO

Felícia Mendes dos SANTOS, RENATA GEORJUTTI, RODRIGO ANTÔNIO DE FARIA, Nara Sarmento Macedo SIGNORELLI

Resumo


A abertura coronária é realizada com a finalidade de acessar o sistema decanais radiculares através da câmara pulpar. Para um bom resultado no tratamento endodôntico a abertura deve ser satisfatória acompanhado de um manejo correto do preparo biomecânico e de uma eficiente obturação. Apesar da abertura coronária do pré-molar inferior preconizar uma abertura de acesso, sempre feito através da superfície oclusal, é preciso analisar as intercorrências que podem existir, a ocorrência de cáries dentárias e se há restaurações já existentes, por exemplo. Levando em conta essesfatores pode-se mudar a forma com que se realizará a abertura coronária e o acesso aos canais radiculares. Grandes lesões cariosas, lesões não cariosas por vestibular e a integridade da estrutura dentária pela oclusal, podem ser fatores determinantes a realização do acesso por vestibular para manter a estrutura dentária mais preservada. Esse acesso é conhecido com abertura ou acesso de Bastien, onde o acesso se dá por cavidades já existentes. Esse trabalho tem como objetivo à apresentação de um caso clínico onde foi realizada a abertura através da Técnica de Bastien no primeiro pré-molarinferior (35). Paciente relata dor intensa, irradiada e pulsante, apresentou-se na Clínica Odontológica do Centro Universitário do Triangulo (UNITRI), com lesão cariosa pela vestibular e pequena exposição do canal radicular, diante disto uma abertura coronária por Bastien é a melhor opção para a preservação da oclusão dentária. Foi notado um canal atrésico, ou seja, um estreitamento e fechamento do acesso ao canal, que pode ser à uma resposta fisiológica do dente. Sendo necessário o uso do motor endodôntico com ás limas Prodesign, medicamento intracanal, hidróxido de cálcio (P.A) com anestésico (lidocaína a 2% com vasoconstritor) e um pouco de PMCC (paramonoclorofenol canforado), forramento com algodão estéril e selamento de ionômero de vidro. Preparo este com o intuito de anemizar a dor do paciente e preservar ao máximo a estrutura dentária (Técnica de Bastien), concluído com um resultado satisfatório.

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