A sinusite maxilar pode ter origem de duas formas: odontogênica ou por iatrogenias. As patologias endodônticas são as mais comuns de gerar uma sinusite odontogênica, isso ocorre em casos de necrose pulpar, onde há presença de bactérias, que chegam até o ápice e adentram ao seio. Já a sinusite causada por iatrogenias, geralmente mais comum em pré molares e molares superiores, pode ser ocasionada por um tratamento endodôntico mal planejado e executado, podendo ser por um extravasamento de solução irrigadora (hipoclorito de sódio ou clorexidina), de material obturador (cimento endodôntico ou guta percha) e até mesmo medicação intracanal. O diagnóstico é feito diante dos sintomas: febre, pressão na face, dor e secreção nasal, juntamente com uma tomografia. Esse trabalho tem por finalidade, fazer uma revisão de literatura referente a sinusite maxilar desde sua sintomatologia, causas, diagnóstico, exames complementares, correta abordagem de tratamento e pôr fim a resolução dos casos. Para construção metodológica, foram utilizados artigos científicos das principais bases de busca eletrônica, com relevância científica e publicados nos últimos 10 anos. Dessa forma, é essencial realizar o correto planejamento e execução, com cautela e precisão, em casos de endodontia nos dentes que estão próximos ou inseridos no seio. Para o tratamento dessa patologia podem ser feitos a cirurgia de Caldewell- luc (mais invasiva, porém mais efetiva),cirurgia endoscópica nasossinusal ou terapia antibiótica com proservação em casos mais simples. Por fim, conclui-se que o melhor tratamento nesses casos é a prevenção, cabendo ao cirurgião dentista ter conhecimento e competência para realização do caso.