O vaginismo é uma patologia onde ocorre uma contração involuntária do assoalho pélvico (MAP), que ocorre a dificuldade de penetração durante a relação, que gera dor e perda do desejo sexual. A patologia em questão não tem uma causa específica, porém diversos fatores podem ser associados a ela; como ansiedade, depressão, trauma psicológico ou físico, histórico de abuso ou religião. A fisioterapia pélvica age com intuito de minimizar os sintomas, ajudando mulheres que procuram o tratamento de tal disfunção sexual, para obter melhor qualidade de vida. Dentre as técnicas de fisioterapia é utilizada cinesioterapia, dessensibilização dos MAP, eletroestimulação, cones e dilatadores vaginais e consciência corporal. O objetivo do estudo foi elucidar o papel da fisioterapia pélvica no tratamento do vaginismo. Foi executada uma procura por artigos científicos coordenados nas plataformas de dados digitais PUBMED, SCIELO, LILACS e PEDRO. Tendo como objetivo de abranger o maior número de trabalhos que poderiam discorrer sobre a temática da pesquisa. No total são 30 autores dentre os estudos escolhidos, em que os critérios para utilização dos artigos foram os seguintes: artigos com o idioma português, inglês e espanhol com assunto relevante ao tema abordado. Os presentes artigos destacaram que o vaginismo possui 5 fases distintas, mas que precisam do mesmo tratamento para dessensibilização dos sintomas, tratamento psicológico, para que os sintomas sejam abolidos, dessa forma, além dessa forma, as técnicas fisioterapêuticas são eficientes no tratamento de tal patologia. Deste modo, o fisioterapeuta trabalhará com técnicas baseadas em evidências científicas, com pacientes reais, a nível padrão ouro, para que as pacientes consigam retornar a sua vida cotidiana normal, não somente sexual, no âmbito de relação com outro parceiro sem sentir dor e permitindo levar o momento à diante. Palavras – chave: Fisioterapia, Vaginismo, Saúde da mulher, Disfunção sexual.