ANÁLISE COMPARATIVA DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS COM FINALIDADE DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Deivid Daniel Cardoso VIANA,, Paula Rodrigues da CUNHA, Fernanda Borges VICTOR, Janaina Paiva CURI, Thiago Leite BEANINI
Resumo
A Interpol reconhece como métodos primários de identificação a impressão digital, o DNA e a comparação de imagens de radiografias odontológicas. Isto quer dizer que em situação de desastres, qualquer uma dessas basta como técnica, sem necessidade de contraprovas. No entanto, sua obtenção e comparação demandam conhecimentos específicos do odontolegista. O objetivo deste trabalho é resumir as informações da literatura a respeito da realização de exame comparativo de radiografias com finalidade forense. Observa-se que a técnica possui etapas críticas a serem observadas. Inicialmente necessita-se de um suspeito que disponha de material ante-mortem (AM) para comparação que podem compor o prontuário odontológico. Depois é necessário reproduzir a mesma localização de estruturas, angulação e distância focal da radiografia AM. Dependendo do estado do corpo, pode ser necessário usar técnicas de vias de acesso aos arcos dentários. A ausência de tecidos moles demanda ajustes no tempo de exposição e de processamento de filmes. Por fim, softwares livres como o Gimp podem ser usados para dar a escala nas imagens, segmentar os dentes da radiografia post-mortem (PM) utilizando a ferramenta “Laço”. Estes são importados em uma nova camada e comparados às radiografias AM, como referência. Conclui-se que a técnica deve obedecer a uma série de critérios a fim de realizar uma aquisição adequada que possibilite a descrição e sobreposição entre as imagens AM e PM, comprovando a identidade do corpo examinado como sendo o mesmo que foi previamente analisado.
Texto Completo: PDF ANÁLISE COMPARATIVA D