Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ausência completa de dentes, conhecida como edentulismo total, é classificada como uma incapacidade física significativa. Isso resulta em uma diminuição na qualidade de vida das pessoas que não possuem dentes. Uma maneira eficaz de melhorar essa qualidade de vida é através da reabilitação protética. No Brasil, o número de pessoas sem dentes na boca tem aumentado, e essa condição física pode levar a problemas de saúde, como perda óssea na mandíbula e maxila, bem como questões psicológicas e interpessoais, todas impactando negativamente no bem-estar do indivíduo. No entanto, ainda é preocupante que uma parcela significativa da população brasileira, aproximadamente 30 milhões de indivíduos, necessite de tratamento protético completo de reabilitação. Dado esse cenário, a área da odontologia desenvolveu opções de reabilitação que vão além das próteses totais tradicionais. Estas alternativas incluem a sobredentadura, também conhecida como overdenture em inglês, e o sistema desenvolvido pelo pesquisador sueco Branemark, chamado de prótese protocolo. Dessa maneira, esse trabalho é baseado em uma revisão de literatura por meio de artigos científicos com estudos que abordam a indicação da prótese overdenture e da prótese protocolo. Foram pesquisados artigos entre um período de 2015 á 2023 em inglês e português nas bases bibliográficas PubMed e Google Scholar. Sendo assim, podemos concluir que o presente trabalho tem como objetivo revisar a literatura, comparar e expor as possíveis indicações dos dois tipos de reabilitação protética em mandíbula edêntula: overdentures e prótese total fixa sobre implantes.