Diante de situações com corpos em estados de decomposição, fragmentados carbonizados, a odontologia forense vem obtendo cada vez mais espaço na identificação de cadáveres. Apesar da técnica de impressão digital e de DNA seja reputada a mais convencional, há casos em que elas não podem ser utilizadas. As radiografias odontológicas possuem grande potencial de identificação, baseando-se na comparação de radiografias obtidas antes da morte e comparando-as com as post mortem. Desta maneira, as radiografias são extremamente relevantes em questões periciais por conterem características anatômicas únicas de cada pessoa, como tamanho e forma das coroas, anatomia pulpar e forma da crista do osso alveolar. Para tal, foi realizada uma revisão integrativa e como critério de inclusão foram utilizados os artigos publicados em português e inglês nos últimos 5 anos, em bases de dados como SCIELO e ENVIRONMENTAL SMOKE. Portanto, o odontolegista é um profissional que possui capacidades técnicas e científicas que o habilitam para atuar na identificação de cadáveres, já que os dentes e os aspectos dentais associados são valiosas características de individualização do corpo humano.