Este estudo teve por objetivoabordar sobreo nível de conhecimento dos estudantes de graduação em Farmácia, sobre os impactos que o descarte incorreto de medicamentos causam na natureza e nas pessoas. Estudo descritivo, quantitativo, onde foi aplicado um questionário para 82 alunos da Universidade Salgado de Oliveira do curso de Farmácia de São Gonçalo. Os dados da amostra foram analisados por meio da estatística descritiva, utilizando o programa docs.google.formularios. Os resultados mostraram: uma prevalência de adultos jovens entre 19-30 anos (60%); em relação ao uso contínuo de medicamentos, 35,4% dos alunos fazem uso e 22,8% não fazem consumo de medicamentos e 19% é pela mãe. As classes de medicamentos mais consumidos foram anticoncepcional (25,8%), anti-hipertensivo (19,4%) e outros (38,7%).Quanto ao descarte de medicamentos, 69,6% dos alunos entrevistados responderam descartar no lixo comum, 5,1% descartam no vaso sanitário, 11,4% alegam devolver nas farmácias, 1,3% descartam na pia e 12,7% outros. As sobras de medicamentos são doados por 12,5%, descartados no vaso e na pia 1,3%, respectivamente, 68,4% guardam e 16,5% outros. Sobre conhecer as consequências do descarte incorreto, 55,7% responderam sim, 24,1% não e 20,2% nunca ouviram falar.O presente estudo permitiu conhecer os riscos do descarte indevido de medicamentos no meio ambiente, sendo notória a necessidade de esclarecer ao público que é responsável em buscar pontos de coletas para o correto descarte dos medicamentos vencidos.