Objetivo: Avaliar o tempo de consolidação após cirurgia de fratura da extremidade distal do rádio e correlacionar o tempo com critérios de fragilidade laboratoriais. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo. Foi aprovado em comitê de ética em pesquisa (CAAE: 32546720.9.0000.8137). Foram incluídos pacientes com fraturas de extremidade distal do rádio, pseudoartrose e consolidação viciosa. A fragilidade foi avaliada pela presença de comorbidades e histórico de doença pregressa, além da coleta de dados laboratoriais séricos. O índice de massa corpórea e a classificação anestésica ASA foram coletados, assim como o tempo de consolidação. O escore miniDASH foi aplicado antes e após a cirurgia. Os dados foram analisados pelo teste de correlação de Pearson, e um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Resultados: Ao todo, foram incluídos 10 pacientes, 7 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com uma média de idade de 37 anos. O valor médio do miniDASH inicial foi de 46,56±31,20, a média do miniDASH após 3 meses de pós-operatório foi de 21,20±13,89 e a média do miniDASH após 6 meses de pós-operatório foi de 11,28±10,43, com redução significativa. O tempo médio de consolidação foi de 59,8±8,8 dias. Não houve correlação significativa entre nenhuma variável analisada. Conclusão: O presente trabalho não encontrou associações significativas do tempo de consolidação das fraturas distais do rádio com idade, sexo, IMC, classificação ASA e valores séricos de albumina, transferrina, proteína C reativa e velocidade de hemossedimentação.

Palavras-chave: tempo de consolidação, fratura distal do rádio, fragilidade, correlação