REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE, Vol. 3, No 3 (2023)

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BENEFÍCIOS DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA QUE SÃO ACOMPANHADOS PELO SETOR DE FISIOTERAPIA DO HOSPITAL DO IMIP

Carlos Alberto Lima da Silva, Mayara Monique Mendes Ribeiro, Cristiano de Lima Silvestre

Resumo


O presente resumo teve como base um trabalho acadêmico realizado por estudantes do curso de pós-graduação Lato Senso em fisioterapia na terapia intensiva do Centro de Especialização e Aperfeiçoamento Profissional – CFAPP, Recife – PE. O mesmo teve como objetivo Identificar evidências do uso da ventilação não invasiva para melhora do quadro clínico em paciente com esclerose lateral amiotrófica. O estudo teve um enquadramento metodológico Experimental, será realizado o mapeamento dos pacientes acompanhados pelo setor de fisioterapia do Hospital do IMIP para identificar aqueles que se enquadram nos critérios de inclusão. Após esta fase, será realizado a pesquisa através do preenchimento do formulário com base em um protocolo proposto a ser respondido pelo fisioterapeuta e pela avaliação respiratória feita pelo pesquisador. Depois, osdados obtidos serão analisados pelos pesquisadores de acordo com as variáveis selecionadas. A pergunta norteadora da pesquisa foi: Qualosbenefícios da ventilação não invasiva em pacientes com esclerose lateral amiotrófica? A hipótese levantada foi Que os benefícios da VNI melhoram a qualidade de vida, e consequentemente reduz a mortalidade de pacientes com ELA, visto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que cerca de 6,8 milhões de pessoas morrem por ano, como consequência das doenças neurológicas.1 Critério de inclusão:Pacientes em RE/AA, acima dos 6 anos, diagnosticados com esclerose lateral amiotrófica.Critério de exclusão:Pacientes que não relatava sintomas respiratórios. A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por fraqueza muscular progressiva que leva o paciente ao óbito, devido às complicações respiratórias como redução dos volumes pulmonares, tosse ineficaz, retenção de secreção, a degeneração dos neurônios motores inferiores e superiores, atingem a medula espinhal, o tronco encefálico e o córtex motor, portanto, está patologia é dita como doença do neurônio motor.¹ Estudos internacionais demostram que a incidência foi de 1,89/100.000/ano e a prevalência variam entre 2,7 a 7,4/100.000, entretanto no Brasil, em um trabalho preliminar realizado pela Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABRELA), foram catalogados 540 pacientes com ELA, sendo 58% do sexo masculino, acredita-se que a incidência em nosso país seja de 1,5 casos/100.000 pessoas, ou seja, 2.500 pacientes por ano.4 Neste cenário, o uso da ventilação não invasiva (VNI) torna-se de suma importância no tratamento à pacientes com esclerose lateral amiotrófica, uma vez que a ELA causa fraqueza muscular progressiva dos músculos responsáveis pela respiração. Nesse contexto, a fisioterapia possui diversos recursos para o tratamento e suporte ventilatório dos pacientes portadores de ELA, dentre eles a Ventilação Não Invasiva (VNI). A VNI é considerada o tratamento de primeira linha na qual aumenta significamente os volumes pulmonares e a diminuição do trabalho respiratorio dos pacientes, melhorando distúrbios como insuficiência, reduzindo o risco de intubação em 65%, tempo de hospitalização em 1,9 dias em comparação a ventilação invasiva. Contudo, existe uma escassez literária de estudos comparando os efeitos da VNI sobre a qualidade de vida e sobrevida, Considerando que existe uma escassez literária de estudos comparando os efeitos da VNI sobre a qualidade de vida e sobrevida, faz-se necessário responder à pergunta de pesquisa: O uso da VNI em pacientes com ELA aumenta a qualidade de vida e diminui a mortalidade?

Orientador:

Cristiano de Lima Silvestre

Cristianosilvestre@grupocefapp.com.br

Fisioterapeuta, especialista em terapia intensiva pela ASSOBRAFIR, Mestrando em educação física na UPE. Coordenador do programa de pós graduação de fisioterapia em terapia intensiva pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - CFAPP - PE e PB, coordenador do serviço de fisioterapia dos Hospitais Santa Teresinha e Fraturas - PE, fisioterapeuta Intensivista do Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Correia Picanço -PE. Professor do Centro Universo Recife, Docente de diversos programas de pós graduação na área de enfermagem e fisioterapia na região Nordeste. Fone: +81 99751-1210

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PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

ISSN 2965-2340