O presente resumo teve como base um trabalho acadêmico realizado por estudantes do curso de pós-graduação Lato Senso em fisioterapia na terapia intensiva do Centro de Especialização e Aperfeiçoamento Profissional – CFAPP, Recife – PE.O mesmo teve como objetivo Mensurar a intervenção fisioterapêutica no o uso do índice de desmame ventilatório em pacientes críticos. O estudo teve um enquadramento metodológico Transversal, prospectivo, de campo, explicativo, descritivo, observacional, utilizando o método quantitativo.Será realizado o mapeamento de todos os hospitais públicos e privados da região. Após essa fase cada membro da pesquisa, com anuência hospitalar, realizará pesquisa primeiro com pacientes com diagnóstico e laudo, e após com diagnóstico sem laudo e por último pacientes sem diagnóstico. A pesquisa contará com 4 formas de coleta de dados: formulário respondido junto com medico/enfermeiro/fisioterapeuta do hospital formulário respondido junto a família da paciente, formulário respondido a partir da observação do paciente^2.Formulários de identificação e intensidade do internamento para pacientes que na “observação” o pesquisador identificar sintomas clássicos. A pergunta norteadora da pesquisa foi: Qual a prevalência do uso do índice de desmame ventilatório em pacientes críticos? A hipótese levantada foi a que A intervenção fisioterapêutica o uso do índice de desmame ventilatório em pacientes seria de críticos  de 76% ¹ Critério de Inclusão: Pacientes internados na UTI. Critério de exclusão: Paciente fora da UTI.  A ventilação mecânica com pressão positiva desde o início do seu uso, em 1952, por ocasião da epidemia de poliomielite em Copenhagen vem-se mostrando como uma das principais ferramentas no tratamento de pacientes graves, em especial, os que apresentam insuficiência respiratória aguda². A VM segue sendo utilizada como umas das maneiras mais abordadas da terapia intensiva, observando a manutenção ou ventilação na insuficiência respiratória aguda, de modo geral, que visa estabelecer as trocas gasosas; relaxar a musculatura respiratória, a qual comumente está em disfunção, em condições agudas de demanda metabólica; prevenir ou reverter o esgotamento da musculatura respiratória; diminuir o consumo de oxigênio, o que reduz o desconforto respiratório, aceitando utilizar outros recursos terapêuticos específicos^3. Autilização de índices previsores de sucesso ventilatório objetiva diminuir o risco de falhas no processo de desmame da ventilação mecânica, reduzindo assim os riscos de morbidade associada a ré-intubação. Na atualidade o uso desses índices é aconselhado em situações de difícil decisão quanto a certeza e segurança na descontinuação da assistência ventilatória invasiva (TIE).⁵ Encontram-se mais de 50 índices detalhados na literatura, mas poucos contribuem de fato nas decisões clínicas relacionadas a possibilidade de êxito ou falha na extubação. Os parâmetros fundamentais relacionados as revisões nos últimos anos são: índice de respiração rápida e superficial (IRRS), pressão inspiratória máxima (PImax), relação pressão de oclusão das vias aéreas em 0,1s (P=0,1)/Plmax, frequência respiratória (FR), volume corrente (VC), o volume minuto e a avaliação da complacência dinâmica FR, oxigenação e Plmax(CROP), só que o IRRS e Plmax foram adaptados a rotina de várias UTIs⁹. Considerando a inexistência de uma pesquisa que determine o número de pacientes críticos que são submetidosaíndices preditivos de desmame ventilatório, faz-se relevante responder a pergunta de pesquisa: Qual a prevalência do uso do índice de desmame ventilatório em pacientes críticos?       

Orientador:

Cristiano de Lima Silvestre

Cristianosilvestre@grupocefapp.com.br

Fisioterapeuta, especialista em terapia intensiva pela ASSOBRAFIR, Mestrando em educação física na UPE. Coordenador do programa de pós graduação de fisioterapia em terapia intensiva pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - CFAPP - PE e PB, coordenador do serviço de fisioterapia dos Hospitais Santa Teresinha e Fraturas - PE, fisioterapeuta Intensivista do Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Correia Picanço -PE. Professor do Centro Universo Recife, Docente de diversos programas de pós graduação na área de enfermagem e fisioterapia na região Nordeste. Fone: +81 99751-1210

 

Referências utilizadas  

1- Oliveira Fil, Souza K, Roberto Sb, Alencar Ch, Ferreira Fa-Fatores Que Contribuem Para O Insucesso Do Desmame Ventilatório No Paciente Grave, Revista Forma De Ciência E Saúde. V.1. N.(2015).

2- Souza Lc, Lugon Jr- Índice De Respiração Rápida E Superficial Como Previsor De Sucesso De Desmame Da Ventilação Mecânica: Utilidade Cínica Quando Mensurado A Partir De Dados Do Ventilador. J. Bras. Pneu Mol. 37 (5) • Out 2011.

3 - RikerLpl, Xavier L -Índice Preditivos Para O Desmame Ventilatórios Na Uti.Portaleducacao.Com. Br/23 De Set. De 2012.

4- Barbas Csv, ÍsolaAm, Férias Amc, Amib- Diretrizes Brasileira De Ventilação Mecânica – 2013.

5- Lopes, Jesus, Machado, Reis-Pditores De Falha De Extubação Em Unidade De Terapia Intensiva. Capa > V. 6, N. 2 (2016) > Lopes

6- Medeiros, Silva, Bastos- Perfil Clinico E Índice Preditivo De Desmame De Paciente Extubados Em Uma Unidade De Terapia Intensiva De Fortaleza, Ce.Vol.6, N3, P.33-42, 201

7- Nemer Sn, Barbas Cs- Parâmetros Preditivos Para O Desmame Da Ventilação Mecânica. Pulmão Rj 2011; 20(3): 24-28.

8- Santos G M L.-Analise Dos Fatores De Riscos Das Falhas Da Ventilação Mecânica Em Pacientes Críticos. Campina 2019

9- Souza Lc,- Fisioterapia Em Terapia Intensiva.   Niterói – Rj 2014.

10-  Passarelli, TonellaRcv, Souza Rm, GastaldiHcd, Clarice A- Avaliação Da Força Muscular      Inspiratória (Plmáx) Durante O Desmame Da Ventilação Mecânica Em Pacientes Neurológicos Internados Na Unidade De Terapia Intensiva (2011).