ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA SÍNDROME TORÁCICA AGUDA EM PACIENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Resumo
O presente resumo teve como base um trabalho acadêmico realizado por estudantes do curso de pós-graduação Lato Senso em fisioterapia na terapia intensiva do Centro de Especialização e Aperfeiçoamento Profissional – CFAPP, Recife – PE.O mesmo teve como objetivo Avaliar a eficácia da abordagem fisioterapêutica na Síndrome Torácica Aguda em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. O estudo teve um enquadramento metodológico Transversal, prospectivo, de campo, explicativo, descritivo, observacional, utilizando o método quantitativoA pesquisa contará com as seguintes formas de coleta de dados por meio de um questionário aplicado ao paciente, o qual tem como objetivo avaliar os benefícios das técnicas fisioterapêuticas nos pacientes com Síndrome Torácica Aguda, internados na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco. A pergunta norteadora da pesquisa foi: Qual a eficácia da abordagem fisioterapêutica na Síndrome Torácica Aguda em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva? Critério de inclusão:Pacientes internados na UTI do Hemope; pacientes com idades entre 18 a 80 anos; pacientes sem contraindicação das técnicas de fisioterapia respiratória. Critério de exclusão:Pacientes submetidos a outro tipo de tratamento; pacientes menor de 18 anos. A anemia falciforme (HbSS) tem incidência de 1:3 para cada 2.000 indivíduos e corresponde a uma condição genética monogênica, recessiva, que consiste em mudanças nas estruturas das células vermelhas do sangue e repercute em vários órgãos, sendo originada no cromossomo 11, tem por consequência a alteração da base nitrogenada Timina por Adenina de um ácido glutâmico pela valina na localização 6 da extremidade N-terminal da cadeia β (Beta) da globina dando princípio a hemoglobina S modificando a estrutura da hemoglobina normal (HbA) em hemoglobina falciforme (HbS).2,3,4 O aparecimento de um novo infiltrado pulmonar seguido por febre, dor torácica, infecção do trato respiratório (ITR), leucocitose e opacidade radiológica. A HbSS afeta os pulmões por meio da STA, acomete 50% da população por meio da anemia falciforme e tem por definição, STA está relacionada com o sibilo pulmonar e a disfunção cognitiva, resultantes de isquemia causados por oclusão dos vasos que irrigam o tecido cerebral.6 A fisioterapia respiratória tem como benefícios, melhora da ventilação e perfusão, melhora da capacidade residual funcional (CRF), melhora da complacência e resistência, redução da dor, promovendo melhora dos aspectos físicos, emocionais e de qualidade de vida ao paciente. Deste modo, estudos que avaliem as evidências da literatura para planejar protocolos, para melhor conduzir o manejo destes pacientes, são de grande importância.
Orientador:
Cristiano de Lima Silvestre
Cristianosilvestre@grupocefapp.com.br
Fisioterapeuta, especialista em terapia intensiva pela ASSOBRAFIR, Mestrando em educação física na UPE. Coordenador do programa de pós graduação de fisioterapia em terapia intensiva pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - CFAPP - PE e PB, coordenador do serviço de fisioterapia dos Hospitais Santa Teresinha e Fraturas - PE, fisioterapeuta Intensivista do Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Correia Picanço -PE. Professor do Centro Universo Recife, Docente de diversos programas de pós graduação na área de enfermagem e fisioterapia na região Nordeste. Fone: +81 99751-1210
Referências Bibliográficas
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REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE
PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
ISSN 2965-2340