O presente resumo teve como base um trabalho acadêmico realizado por estudantes do curso de pós-graduação Lato Senso em fisioterapia na terapia intensiva do Centro de Especialização e Aperfeiçoamento Profissional – CFAPP, Recife – PE.O mesmo teve como objetivo descrever a atuação do fisioterapeuta na ventilação não invasiva (VNI) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O estudo teve um enquadramento metodológico longitudinal, descritivo, prospectivo, utilizando o método quantitativo, através de questionário submetido a fisioterapeutas que atendem na unidade de Terapia Intensiva em hospitais da cidade do Recife, que tenha mais de cinco anos de experiência na área, As respostas serão medidas em planilha e depois serão verificadas em gráficos com o resultado final. A pergunta norteadora da pesquisa foi: Qual o tipo de benefícios realizados pela assistência fisioterapêuticas, a pacientes submetidos a ventilação não invasiva nos pacientes Internados na UTI? O processo respiratório fisiológico é dependente de uma integridade tanto anatômica quanto funcional, existindo vários segmentos do organismo humano que constituem o sistema respiratório. Sendo assim, quando ocorre qualquer alteração na atividade respiratória, pode-se evoluir para uma insuficiência respiratória, desta forma, ao identificar os fatores que estão levando a tal problemática é estabelecido o diagnóstico e tratamento adequados^1-2. O fisioterapeuta exerce um papel relevante no atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A atuação desse profissional consiste no atendimento aos pacientes críticos que necessitam de um suporte ventilatório, assim como também pacientes graves que não precisam desse suporte. O intuito é evitar complicações respiratórias e motoras. A ventilação não invasiva (VNI) consiste em um método alternativo caracterizado por oferecer um suporte à respiração do paciente visando reduzir complicações relacionadas à intubação. É indicado em casos de Insuficiência Respiratória Aguda (IRA). A necessidade da Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) também pode gerar desconforto para o paciente, necessidade de sedativos e aumento do tempo de internação hospitalar^3,5,6. Existem vários estudos que são a favor e outros que são contra a VNI, porém muitos fatores vão interferir para que a técnica tenha sucesso ou não. Um dos principais é a patologia que o paciente apresenta, pois isso dependerá da escolha do tratamento. Entre outros fatores, é o prognóstico do paciente que vai definir se é viável investir na técnica ou não. Entretanto, as complicações que não obterem o sucesso esperado podem ser diminuídas com a utilização de uma adequada interface e experiência do fisioterapeuta^8,9. O conhecimento dos fatores de riscos permite que os profissionais envolvidos na assistência executem um plano de cuidado diferenciado e específico para cada condição apresentada pelo paciente, o qual deve ser periodicamente revisto no sentido de promover a diminuição da colonização. Esses fatores podem ser divididos em intrínsecos, dizem respeito à predisposição do paciente para infecção, e os extrínsecos, relacionados a todos os procedimentos diagnósticos e terapêuticos hospitalares, como também, ao sistema de vigilância epidemiológica vigente no hospital^10,11.

Orientador:

Cristiano de Lima Silvestre

Cristianosilvestre@grupocefapp.com.br

Fisioterapeuta, especialista em terapia intensiva pela ASSOBRAFIR, Mestrando em educação física na UPE. Coordenador do programa de pós graduação de fisioterapia em terapia intensiva pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - CFAPP - PE e PB, coordenador do serviço de fisioterapia dos Hospitais Santa Teresinha e Fraturas - PE, fisioterapeuta Intensivista do Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Correia Picanço -PE. Professor do Centro Universo Recife, Docente de diversos programas de pós graduação na área de enfermagem e fisioterapia na região Nordeste. Fone: +81 99751-1210

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11. Consenso Brasileiro De Ventilação Mecânica. Ventilação Mecânica Não Invasiva Com Pressão Positiva. J BrasPneumol. V. 33,N° 2, P. 92-S 105, 2007. Silva, D. C. B. Et Al. Ventilação Não Invasiva Em Pediatria. J. Pediatr. (Rio J.) [Online]., Vol.79, Suppl.2, Pp.S161-S168, 2003.