REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE, Vol. 3, No 3 (2023)

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PREVALÊNCIA DA MÉDIA DE TEMPO DE PERMANÊNCIA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA EM PACIENTES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Jailton Cleber Silva do Nascimento, Nanci Maria dos Santos Nascimento, Cristiano de Lima Silvestre

Resumo


O presente resumo teve como base um trabalho acadêmico realizado por estudantes do curso de pós-graduação Lato Senso em fisioterapia na terapia intensiva do Centro de Especialização e Aperfeiçoamento Profissional – CFAPP, Recife – PE.O mesmo teve como conhecer a Média de Tempo de Permanência da Ventilação Mecânica em Pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. O estudo teve um enquadramento metodológico tipoEstudo longitudinal, descritivo, prospectivo, utilizando o método quantitativo.Será realizado uma seleção com fisioterapeutas locados em UTI, que tenha mais de cinco anos de experiência na área, Em seguida, ele assinara o termo de consentimento autorizando a coleta de dados que será realizada através de um formulário com perguntas de múltipla escolha, após a anuência do hospital.  As respostas serão medidas em planilha e depois serão verificadas em gráficos com o resultado final. A pergunta norteadora da pesquisa foi: Qual a Média de Tempo de Permanência da Ventilação Mecânica em Pacientes na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital no Recife? A hipótese levantada foi a que A média de permanência de pacientes em ventilação mecânica seria em torno de 7 dias, com alta mortalidade hospitalar de 42% 1. Critério de inclusão: Pacientes que estejam internados na unidade a partir de 48 horas de internamento, pacientes que tenham vindo de outro hospital com tenso sido intubados a menos de 48 horas.  Critério de exclusão: Pacientes menores que 18 anos e o pacientes neurocritico. Pacientes traqueostomizados, pacientes intubados em outro hospital a mais de 48 horas.  A ventilação por pressão positiva invasiva, também conhecida como ventilação mecânica (VM) é uma das modalidades mais utilizadas em Unidade de Terapia intensiva, tendo como sua  indicação mais frequente dar o suporte a vida na insuficiência respiratória aguda (IRA). Por meio de uma via aérea artificial, a máquina reestabelece a ventilação do paciente de forma total ou parcial, diminuindo o trabalho repertório e restaurando sua demanda de oxigênio quando os mesmos se apresentam de forma ineficaz.¹ ² ³ Entende-se por desmame o processo de transição da respiração artificial para a respiração espontânea, após 24 horas do início do uso da VM.4Entretanto o desmame da VM pode ser mais difícil do que mantê-lo nela, ocasionando problemas desde a prorrogação desnecessária do uso da via aérea superficial até sua retirada precoce submetendo do doente as complicações da remoção prematura do suporte ventilatório, existindo assim a necessidade de uma nova intubação, acarretando maiores riscos aos pacientes, pois tanto a extubação retardada quanto a falha na extubação aumentam a duração em VM como o risco de mortalidade. 3 7  8 9 10 Estudos mostram que o uso de protocolos para o desmame pode diminuir o tempo de VM, assim como classificá-los em desmame simples, difícil, e prolongado para aborda-los de forma diferente, iniciando os testes o quanto antes de respiração espontânea dando o suporte mínimo necessário para o sucesso da mesma14 15 16 17. O tempo de permanência dos pacientes em VM, pode acarretar em maior o risco de infecção, tempo de internação, custos do hospital, e riscos de mortalidade desses pacientes o que se torna de fundamental importância traçar estratégias para diminui-lo. Diante disso é relevante responder a pergunta da pesquisa: qual é a Média de Tempo de Permanência da Ventilação Mecânica em Pacientes na Unidade de Terapia Intensiva?

Orientador:

Cristiano de Lima Silvestre

Cristianosilvestre@grupocefapp.com.br

Fisioterapeuta, especialista em terapia intensiva pela ASSOBRAFIR, Mestrando em educação física na UPE. Coordenador do programa de pós graduação de fisioterapia em terapia intensiva pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - CFAPP - PE e PB, coordenador do serviço de fisioterapia dos Hospitais Santa Teresinha e Fraturas - PE, fisioterapeuta Intensivista do Hospital Agamenon Magalhães e Hospital Correia Picanço -PE. Professor do Centro Universo Recife, Docente de diversos programas de pós graduação na área de enfermagem e fisioterapia na região Nordeste. Fone: +81 99751-1210




 

 

REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE

PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

ISSN 2965-2340