FATORES PSICOSSOCIAIS ASSOCIADOS À DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
Resumo
A disfunção temporomandibular se configura como uma síndrome que afeta a região orofacial causando prejuízo à qualidade de vida. Atualmente, é explicada através da sua etiologia multifatorial com vários fatores determinantes. Por mais que exista um consenso em relação à multifatoriedade, há pouca concordância em relação à importância dos fatores etiológicos envolvidos, e ainda não se sabe até que ponto estes fatores podem ser considerados predisponentes, desencadeantes ou perpetuantes. Diante disso, este estudo objetivou investigar, por meio de uma revisão de literatura, quais aspectos psicológicos/psicossociais são mais frequentes associados à disfunção temporomandibular. Foi realizado uma busca entre 2002 a 2020 pesquisados nas bases de dados nacionais: SciELO, Medline ou Pubmed e PEDro que abordassem os seguintes temas: “fatores psicossociais”, “DTM”, “aspectos psicológicos” e “estresse”. Sendo encontrados 42 artigos: 18 no Scielo, 12 no PEDro e 12 no Pubmed, selecionados através dos critérios de inclusão, ao final da análise, 27 artigos foram elegíveis. Os resultados apontaram a importância da associação entre as disfunções temporomandibulares e os fatores psicossociais, em indivíduos que apresentassem sintomas agudos ou crônicos. Os aspectos psicossociais são os fatores mais importantes para as causas das disfunções temporomandibulares, tendo como fatores mais agravantes a depressão e o estresse, sendo o mais comum, estresse em crianças e depressão em adolescentes e adultos. O gênero feminino é o mais afetado pela DTM. Uma das medidas profilaxia à DTM é a utilização de terapia manual, uso de medicamentos e auxilio de profissionais multidisciplinares.
Palavras-chaves: Dor, Transtornos da Articulação Temporomandibular, Modalidades de Fisioterapia.
REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE
PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
ISSN 2965-2340