REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE, Vol. 2, No 2 (2023)

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ABORDAGEM DO FISIOTERAPEUTA EM CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA

Lucila Bezerra da Rocha, Simone Kathleen Alves da Silva, Thereza Tayná da Rocha Silva, Celina Cordeiro de Carvalho

Resumo


O autismo evidencia-se por um distúrbio completo do desenvolvimento com modificações graves e precoces na comunicação, socialização e cognição, demostrando algumas de suas características no primeiro trimestre de vida. O tratamento para o transtorno são programas intensos e abrangentes que envolvem a criança, família uma equipe multidisciplinar, sendo indicado começar rapidamente. Os programas de intervenção para os principais sintomas abordam as questões sociais, comunicação e cognitivas centrais do autismo, que são traçados de acordo com as dificuldades e habilidades da criança, sendo levada em conta a fase de desenvolvimento apresentada. O objetivo do trabalho foi mostrar através de uma revisão da literatura a abordagem fisioterapêutica em crianças com espectro autista. Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando as bases de dados SciElo, PubMED e Google Acadêmico, no período de abril a setembro de 2020, foram incluídos artigos que abordassem o papel da fisioterapia em pacientes com o Espectro Autista. Os resultados indicaram que a fisioterapia favorece grandemente a qualidade de vida dos pacientes, pois a mesma melhora ou aumenta o estimulo social, táctil e promove o seu bem-estar físico. Após as análises foi observado que crianças com autismo quando acompanhadas, desde o nascimento, o tratamento favorecerá ou até será mais eficaz, podendo até mesmo prevenir alguns déficits. Foi possível observar também que a fisioterapia foi eficaz no tratamento de crianças tanto com autismo leve, quanto naquelas com autismo grave. Conclui-se que crianças com autismo sofrem alterações precoces importantes no processo de socialização. A fisioterapia pode trazer benefícios a essas crianças, favorecendo habilidades, como atenção, sociabilidade, habilidades motoras, aspectos sensoriais, cognição. Para uma abordagem mais efetiva da fisioterapia é necessário que o tratamento inicie precocemente, para assim, promover em maior escala, a melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

Palavras-chaves: Autismo, Espectro Autista, Fisioterapia.




 

 

REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE

PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

ISSN 2965-2340