REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE, Vol. 3, No 3 (2023)

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ABORDAGEM E O MANEJO MULTIFATORIAL EM PACIENTES COM TRANSTORNOS ALIMENTARES

Thiago Marques Brito, Raquel Lira Lustosa Carvalho, Márcia Cristina Martins dos Santos, Gardênia Conceição Santos de Souza

Resumo


Thiago Marques Brito[1]

Raquel Lira Lustosa Carvalho[2]

Márcia Cristina Martins dos Santos[3]

Gardênia Conceição Santos de Souza[4] 

 

Introdução: Os transtornos alimentares têm se tornado um crescente agravante na saúde pública, causando impactos socioeconômicos e culturais negativos. Podem ser classificados em subtipos, sendo eles: anorexia, bulimia, compulsão alimentar, transtorno alimentar restritivo e outros. Essas mudanças comportamentais causam alterações sistêmicas, como a desnutrição, problemas gastrointestinais, metabólicos etc. Nesse sentido, intervenções em várias esferas têm sido desenvolvidas para diminuir os índices desta doença. Objetivo: Este trabalho busca avaliar a importância da abordagem multifatorial em pacientes com transtornos alimentares. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas plataformas PubMed e Cochrane, compilando artigos publicados entre o período de agosto 2012 e fevereiro de 2023. Dentre os critérios de inclusão, foram selecionados artigos em português e inglês, fazendo uso de questionários como ferramenta diagnóstica. “Os termos de busca foram: “manejo dos transtornos alimentares” e “diagnóstico dos transtornos alimentares". Resultado: Analisando os artigos, foi evidenciado que o diagnóstico deve ocorrer por meio de entrevista para avaliar a presença de sintomas específicos, como comportamentos alimentares restritivos, purgação ou episódios de compulsão alimentar. Por meio de questionários, os participantes foram classificados quanto à gravidade dos sintomas e a presença de outros transtornos psiquiátricos associados, como ansiedade e depressão. Os participantes se submeteram a exames físicos e laboratoriais para verificar o impacto do transtorno alimentar no corpo, e exames psicológicos para analisar a presença de distorções da imagem corporal. A farmacoterapia é feita com o uso de fármacos antidepressivos, estabilizadores de humor, ansiolíticos e estimulantes do sistema nervoso central. Já o tratamento não farmacológico é feito com terapia cognitivo-comportamental. Ficou evidente o papel fundamental que os nutricionistas exerceram ao criar um plano alimentar saudável e equilibrado, atendendo às necessidades nutricionais do corpo. Obtivemos relatos dos participantes a despeito da influência negativa que a mídia digital causa, gerando pressão social para se encaixar em padrões estéticos. Conclusão: Por ser tratar de uma condição multifatorial, também precisamos de múltiplas abordagens, como o acompanhamento com psicólogos, nutricionistas e psiquiatras. Evidenciamos também o papel primordial que a família exerce para o desfecho favorável na melhora, pois a rede de apoio familiar é um importante pilar entre os tratamentos.

 

Palavras-chave: Necessidades Nutricionais. Autoimagem. Psiquiatria

 


[1] Estudante de medicina

[2] Médica

[3] Enfermeira/Professora

[4] Mestre em Gerontologia e Docente da Universo

 


[1] Estudante de medicina

[2] Médica

[3] Mestre em Gerontologia e Docente da Universo




 

 

REVISTA TRANSDISCIPLINAR UNIVERSO DA SAÚDE

PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

ISSN 2965-2340